O post de hoje começa na Holanda, em plena Reforma
Protestante (séc. XVII), com os católicos proibidos de celebrar os seus
rituais em público.
Em resposta a essa proibição, começaram a surgir numerosas igrejas clandestinas nos sótãos de alguma casa. Apesar de serem igrejas “escondidas”, ela não eram secretas: a sociedade holandesa, já bastante tolerante, aceitava a prática católica, sob a condição de que os fiéis mantivessem a discrição.
Em resposta a essa proibição, começaram a surgir numerosas igrejas clandestinas nos sótãos de alguma casa. Apesar de serem igrejas “escondidas”, ela não eram secretas: a sociedade holandesa, já bastante tolerante, aceitava a prática católica, sob a condição de que os fiéis mantivessem a discrição.
Jan Hartman
foi um próspero mercador de tecidos, que fez fortuna como cobrador de impostos.
Imigrante alemão, católico fervoroso Jan comprou três casas adjacentes de entre 1661 e 1663 supervisionou a
conversão dos três andares superiores numa igreja magnífica, escondida atrás da
fachada da casa.
Assim nascia a Ons’ Lieve Heer op Solder ou a Igreja do Nosso Senhor do Sótão.
Vista de fora, parece ser só mais uma pitoresca casa de canal. Por dentro, ao cimo de uma escada bem íngreme, espera-nos um cenário de pompa e opulência, uma igreja completa. Um verdadeiro tesouro escondido!
Assim nascia a Ons’ Lieve Heer op Solder ou a Igreja do Nosso Senhor do Sótão.
Vista de fora, parece ser só mais uma pitoresca casa de canal. Por dentro, ao cimo de uma escada bem íngreme, espera-nos um cenário de pompa e opulência, uma igreja completa. Um verdadeiro tesouro escondido!
Actualmente, a casa é um museu,
formado pela casa e pela igreja. A visita começa com um passeio pela
casa, e termina no sótão. Ficamos com uma ideia de como seria a vida em pleno séc. XVII.
Uma visita imperdível!