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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Coordenação motora

   Em tempo de regresso às aulas e com o pequenote a entrar para o 1º ano, está na hora de voltar a treinar a destreza motora















  Podem encontrar mais actividades semelhantes a estas clicando aqui 


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Bergen-Belsen

   Hoje escrevo-vos ainda com a emoção de tudo o que vivi nestes dois últimos dias: Fui visitar o Memorial de Bergen-Belsen, e prestei homenagem a Anne Frank, algo que sempre desejei fazer!





   Sempre fui fascinada pela Anne desde que li o seu diário pela primeira vez. Desde essa altura que tento conhecer mais da sua história. A partir do momento que passei a viver no Luxemburgo, visitar os locais que faziam parte das suas rotinas, tornou-se ainda mais fácil. Inevitavelmente, a ideia remota de visitar os antigos campos de concentração, tornou-se cada dia mais presente... e Bergen-Belsen encabeçava essa lista.


   As autoridades militares alemãs montaram o campo de Bergen-Belsen em 1940, num local ao sul das pequenas cidades de Bergen e Belsen. O complexo era constituído por numerosos campos, criados em épocas distintas. Havia três campos principais: o de prisioneiros de guerra, o de "residência", e o de "prisioneiros". Até 1943, Bergen-Belsen foi exclusivamente um campo para prisioneiros de guerra, usados como moeda de troca para recuperar soldados alemães que também haviam sido capturados.
   Após algum tempo e como os outros campos de concentração começaram a ficar lotados, Bergen-Belsen foi ampliado para receber também judeus, homossexuais, ciganos e deficientes físicos. A chegada de milhares de novos prisioneiros esgotou os escassos recursos do campo.
   Este não era um campo de extermínio, não possuía câmara de gás, mas a super-lotação, as péssimas condições sanitárias e a falta de alimentos, água e abrigo adequados levaram a um surto de doenças como o tifo, a tuberculose e a desinteria, que haveriam de dizimar milhares de prisioneiros
   A 15 de abril de 1945, as forças britânicas libertaram Bergen-Belsen. AliAli encontra cerca de 60.000 prisioneiros e milhares de cadáveres espalhados a céu aberto. Mais de 13.000 ex-prisioneiros, morreram após serem libertados.










   Esta experiência é um verdadeiro "murro no estômago"! O outrora campo de concentração é agora espaço vazio: já não há dormitórios, e os vestígios são muito poucos, apesar dos locais estarem devidamente assinalados e documentados (epois de evacuarem Bergen-Belsen, as forças britânicas queimaram o campo para impedir a disseminação do tifo.)
   Mas o registo histórico, as fotografias, os testemunhos dos sobreviventes, as campas, as valas comuns... não há palavras que exprimam os testemunhos de tanta atrocidade e maldade! nem as flores, que nascem em qualquer lugar, nem o canto dos pássaros consegue aplacar a dor que se instala nos corações.







   Foi aqui que a Anne morreu: depois de terem sido descobertos no anexo, Anne e a família foram encaminhados para o Campo de Westerbork. Cerca de um mês depois são enviados para Auschwitz. No inverno de 1944, Anne foi mandada para Bergen-Belsen, juntamente com Margot. Em Março de 1945 viriam a morrer de tifo. 
    A sepultura de Anne e de Margot é simbólica, pois não se sabe onde estão sepultadas. 





                         


                          






   Há muitas valas comuns onde muitos e muitos corpos foram enterrados: quando os soldados ali chegaram para libertar os prisioneiros, encontraram um cenário desolador, com corpos espalhados por todo o lado. A solução foi fazer valas comuns, para que todos pudessem ser enterrados.






                                          


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Microfone

Quando temos uma "sobrinhafilhada" que passa do dia a cantarolar, o que fazemos? um microfone bem catita, pois então! :-) 

   

http://www.ravelry.com/projects/Kattarina/superstar-microphone




segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Castelo de Vêves

   O Castelo de Vêves, fica a alguns quilómetros a sudeste da cidade de Dinant, uma jóia arquitectónica, e um guardião das memórias passadas!  





   O primeiro castelo foi construído no início do século VIII, como propriedade de Pépin de Herstal no século VIII. No século XII, o castelo entrou nas mãos de Wauthier de Beaufort,  através do casamento.  
   Em 1200, o castelo sofreu um incêndio mas foi reconstruído em 1230. Durante a Guerra da Vaca (1275-1277), os Lordes de Beaufort lutaram ao lado do Conde de Luxemburgo e do Conde de Namur. Em 1466, Louis de Beaufort participou do cerco de Dinant e o castelo foi novamente queimado e reconstruído.
   Durante os séculos XVIII e XIX, os senhores de Beaufort e suas esposas desempenharam papéis importantes na política francesa, belga e holandesa. Através do casamento, o nome de família tornou-se De Liedekerke Beaufort.
  





 


No século XX, o Conde Hadelin de Liedekerke de Beaufort abriu o castelo ao público: Ele doou o castelo a uma fundação que restaurou o castelo sob a presidência de seu filho Christian.
   A família habita ainda no castelo e continuam a preservar e dirigir esta casa histórica com grande paixão e atenção aos detalhes.

   Os ambientes são a encarnação do gosto e refinamento. Os quartos do castelo são pontilhados com mobiliário do século XVIII, porcelana rara, recordações históricas e pinturas magistral que formam uma decoração elegante e delicada.










sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Maison Leffe

   O Domingo amanheceu chuvoso, mas nem isso nos afastou da nossa ideia de continuar o passeio pela zona de Dinant. Nas vésperas, já tinhamos decidido deixar a Maison Lefe para domingo. Depois de sairmos do Memorial, uma vez que já não teriamos tempo de fazer uma visita com mais demorada.






   A cerveja Leffe é uma das mais tradicionais da Bélgica. Actualmente, a cerveja é fabricada em Leuven, na Brasserie Stella Artois. Na antiga Abadia  resta apenas o museu e toda a história da famosa cerveja. No mesmo espaço existe ainda um hotel e um restaurante.





  A abadia de Notre-Dame de Leffe, foi fundada em 1152 por uma ordem religiosa conhecida pela hospitalidade. Os monges começaram a produzir cerveja, em 1240. Era muito comum a fabricação de cerveja pelos monges, por ser um tipo de bebida que, ao mesmo tempo em que aquecia o corpo, também fornecia todos nutrientes necessários. Além disso, a cerveja tinha um importante papel sanitário, uma vez que impedia que epidemias se espalhassem através da água contaminada, já que o processo de fermentação, fervia a bebida e eliminava vírus e bactérias.


 
   No século XV, a Abadia abria as portas a peregrinos de toda a parte, chegados para obter a bebida revigorante que ali se produzia.
    Mas a Abadia sofreu várias intempéries, naturais e humanas, através dos anos: uma enchente em 1460, um incêndio em 1466. Em 1794, durante a Revolução Francesa, os monges tiveram de abandonar a Abadia. A produção de cerveja continuou em uma escala menor até 1809, quando foi interrompida completamente. Os monges só regressaram à Abadia em 1902, e em 1937 foi oficialmente declarada como património histórico. Na década de 50, as receitas de 1240 foram resgatadas e ainda agora continuam a ser mantidas.




   O museu localiza-se na antiga capela, num espaço repleto de belos vitrais. Vídeos ilustrativos contam a história da cerveja tradicional de Dinant, como era a vida dos monges, quais são as cervejas produzidas, ingredientes e objectos usados na produção. 


 



É feita a descrição de cada tipo de cerveja, com as devidas indicações de harmonização, os seus cheiros,  ingredientes e objectos usados na produção.


 
 





    Depois disso, vem a parte da degustação, num bar bem catita!



   A Leffe demorou 18 meses a criar um novo copo, para melhorar esta experiência . Muito bonito, o copo, não concordam?





   Beber uma Leffe é um ritual onde todos os sentidos são chamados a intervir. Segundo os puristas, beber uma Leffe é ter tempo para:

- Admirar a espuma cremosa em todo o seu esplendor : o novo copo defende a cor de Leffe e melhora sua espuma, com uma letra gravada L no fundo do vidro: o L promove uma liberação contínua de bolhas, o que significa que a espuma permanece até ao último gole. 

- Tocar - A nova haste é decorada com uma gravura tridimensional da abadia Leffe, você se sentirá parte da rica história da Leffe. Também permite segurar o copo facilmente, sem necessidade de aquecer o conteúdo com a mão. Desta forma, a cerveja mantem-se na temperatura ideal. 

-  Cheirar – a forma arredondada do copo permite a concentração do bouquet de aromas. O copo deve ser girado ligeiramente para libertar todos os aromas, que devem ser cheirados e sentidos.

- Provar – o copo é largo o suficiente para que o nariz possa sentir o aroma da cerveja no momento em que a bebemos.


    E pasme-se, como eu me pasmei! Ao fim de tantos anos de vida é que descubro que afinal de contas até gosto de cerveja! ainda não tinha era encontrado "a" cerveja! e aqui estou em, em plena cidade de Dinant a ficar rendida à  Leffe Ruby: uma linda cor vermelha, numa mistura de frutos vermelhos, rosa e madeira!  O M. optou pela Leffe Brune, a versão original da Leffe, com um travo de caramelo.





    E no final, ainda temos direito a uma oferta: dois lindos copos, para podermos degustar as nossas Leffe em casa!!! Adorei!

    Mais detalhes no  site oficial da Maison Leffe: http://www.leffe.com/en/maison-leffe




   E antes de seguirmos viagem até ao Castelo de Vêves, ainda tivémos tempo de admirar Dinant uma vez mais :-)