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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Aletria

   Associo a aletria sempre ao Natal, porque nunca falta na nossa mesa. Mas a verdade é que ela sabe bem em qualquer altura do ano. Mais dura ou mais cremosa, é sempre deliciosa! 



250 g de aletria
1500 ml de leite meio gordo
300 g de açúcar
1 pau de canela
2 cascas de limão
50 g de manteiga
4 gemas
Canela em pó q.b.

   
   Parta os novelos de aletria.
   Numa panela, leve ao lume o leite deixando um pouco de lado para misturar com as gemas.
   Junte as cascas de limão, o pau de canela e a manteiga e deixe começar a ferver. 
   Logo que isso aconteça, junte a aletria. Quando começar a ferver, deixe cozer durante 3 minutos.
   Adoicione o açúcar e deixe cozinhar 5 minutos.
   Entretanto, misture muito bem as gemas com o restante leite.
   Passado os 5 minutos, junte as gemas à aletria e deixe cozer, sem deixar ferver. 
   Retire as cascas de limão e o pau de canela.
   Deite a aletria numa travessa, deixe arrefecer e polvilhe com canela em pó.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Ideias para decorar presentes

   Tal como no post anterior, deixo-vos ideias de algumas decorações de presentes que fiz nos últimos Natais. As deste ano ,mostrarei mais tarde :-)









Ideias para ornamentos de Natal


   Este ano, o pouco tempo livre não me permitiu dedicar-me com afinco a alguns ornamentos novos para a Árvore de Natal. À excepção de um gnomo e de algumas experiências com beads, pouco mais fiz. 

   Todaviam fiz um apanhado de alguns tutoriais que fiz ao longo dos anos e deixo-vos aqui os links, para ser de mais fácil consulta.


Ornamento de Natal:



Bolas marmorizadas


Ornamento de Natal em-crochet


Anjinhos de Natal



Grinaldas de Natal


Gorro para a Árvore de Natal






Bonecos de neve



sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Gorro "Mushroom"

   Entre o muito trabalho que tenho tido e as prendas de Natal que tenho andado a preparar, ainda consegui arranjar um bocadinho de tempo para tricotar um gorro para mim. 

   Gosto muito deste modelo. Aliás, há uns anos tricotei um gorro para a minha afilhada, usando este esquema. é muito confortável de usar e com um fio bonito, o efeito é muito engraçado.




segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Sonhos - receita Bimby

   Perdi a conta à quantidade de vezes que fiz esta receita ao longo de 2019: o meu filho mais novo descobriu que adora sonhos e pediu-me que fizesse diversas vezes. Afinal de contas, Natal é quando um Homem quiser, não é verdade? :-) 





170 gr de farinha 
250 gr de água
50 gr de manteiga
1 colher ( sopa) de banha (usei manteiga) 
1 pitada de sal 
1 colher (chá) de açucar 
1 colher ( chá) de fermento em pó 
4 ovos grandes 
Óleo p/ fritar q.b. 
Açúcar q.b. 
Canela q.b. 

   Pese a farinha e reserve. 
 Coloque no copo a água, a manteiga, a banha, o sal, o açúcar e programe 7 minutos/ 100ºC/ velocidade 1
   Adicione a farinha de uma só vez e o fermento e programe 15 segundos/ velocidade 4.
   Deixe arrefecer, tirando o copo da base.
   Bata os ovos com um garfo, programe 15 segundos/ velocidade 4 e vá adicionando os ovos através do bocal da tampa.
   Deixe repousar a massa durante uns minutos. 
   Em seguida coloque colheres pequenas de massa em óleo abundante, em lume brando, até que os sonhos fiquem dourados.
   Envolva-os em açúcar e canela a gosto.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Mais um gorro a sair!


   A produção de gorros continua! este foi mais um feito de acordo com os desejos "do freguês". Tinha obrigatoriamente de ser preto e encarnado, meio "desleixado", em crochet e com um ponto bonito! No final, ficou muito satisfeito! e eu também! :-) 





- 3.5 mm hook
- 4.0 mm hook
- 1 skein of red. I used Schachenmayr Bravo
- 1 skein of black. I used Schachenmayr Bravo
- 1 yarn needle


Ribbing:
With 3.5 mm hook

Row 1: With black, Ch 10, sc in 2nd ch from hook and in next 8 chs. Turn. (9 sc)

Rows 2-88: Ch 1, blsc in each sc across. Turn. (9 sts) (**)
Ch 1 and join the ribbing rows by slip stitching the last row to the free loops of starting chs.


Body of Hat (working in the Round):
With 4.0 mm hook

Rnd 1: With black, sc into the row ends, working 1 sc into each end; Join red with sl st in first sc. (88 sts)

Rnd 2: Ch 1, (sc2tog, ch 1) around working each sc2tog over 2 sts. Join black with sl st in first sc2tog.

Rnd 3: Ch 1, sc in same st as join and into each st and ch-1 around. Join red with 1 sl st in first sc2tog. (88 sc)

Rnds 4-32: Repite rounds 2 and 3.

Rnd 33: Ch 1, sc2tog around; With red, join with sl st in first st. Fasten Off black. (44 sts)

Rnd 34: Repite round 33. (22 sts)

Rnd 35: R
epite round 33. (11 sts)

Rnd 36: 
Repite round 33. (11 sts)

Fasten Off , leaving a long tail. Weave tail end in through last round and pull tight to close the hole.


(**) Continue with this row until you have reached a desired circumference, making sure to end in an even number of rows.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Pinheiro iluminado




"(...) De facto, seguindo esses rastos, depressa chegou à pequena aldeia dos lenhadores. Todas as portas se abriram, e os homens da floresta reconheceram o Cavaleiro que rodearam com grandes saudações.
Este penetrou na cabana maior e sentou-se ao pé do lume enquanto os moradores lhe serviram pão com mel e leite quente.
— Já pensávamos que não voltasses mais — disse um velho de grandes barbas —.
— Demorei mais do que queria — respondeu o peregrino
— Mas graças a Deus cheguei a tempo. Hoje antes da meia-noite estarei em minha casa.
— É tarde — disse o velho — o dia já escureceu, vai nevar e de noite não poderás caminhar.
— Nasci na floresta — respondeu o peregrino — conheço bem todos os seus atalhos. Seguindo ao longo do rio não me posso perder.
— A floresta é grande e na escuridão ninguém a conhece. Fica connosco e dorme esta noite na minha cabana. Amanhã, ao romper do dia, seguirás o teu caminho.
— Não posso — tornou o Cavaleiro —, prometi que estaria hoje em minha casa.
— A floresta está cheia de lobos esfomeados. Que farás tu se uma matilha te assaltar?
Mas o Cavaleiro sorriu e respondeu:
— Não sabes que na noite de Natal as feras não atacam o homem?
E tendo dito isto levantou-se, despediu-se dos lenhadores, montou a cavalo e seguiu o seu caminho.
Dirigiu-se para a esquerda procurando o curso gelado do rio. Mas mal se afastou um pouco da aldeia a neve começou a cair tão espessa e cerrada que o Cavaleiro mal via.
— Depressa — pensava ele —, tenho de chegar depressa ao pé do rio. E puxando mais o capuz para a testa continuou a avançar.
Mas o rio não aparecia, e a noite começou a avançar.
O homem parou e escutou.
— Era mais prudente voltar para trás — pensou ele —.Mas se eu não chegar hoje, a minha mulher, os meus filhos e os meus criados pensarão que morri ou me perdi nas terras estrangeiras. Passarão um Natal de tristeza e aflição. E preciso que eu chegue hoje.
E continuou para a frente.
Agora nenhum ramo estalava e não se ouvia o menor rumor. Os esquilos, as raposas e os veados já estavam recolhidos nas suas tocas. O cair da neve parecia multiplicar o silêncio.
E o rio parecia ter-se sumido.
— Talvez me tenha enganado no caminho — pensou o Cavaleiro —, vou mudar de direcção.
E virou um pouco mais para a esquerda. Mas continuou a escurecer, a neve continuou a cair, o silêncio continuou a crescer e o homem e o rio não se encontravam.
E devagar anoiteceu mais.
As horas uma por uma foram passando e longamente o Cavaleiro avançou perdido na escuridão.
Por mais que se enrolasse no seu capote, o ar arrefecia-o até aos ossos e as suas mãos começavam a gelar. Já não sabia há quanto tempo caminhava, e a floresta era como um labirinto sem fim onde os caminhos andavam à roda e se cruzavam e desapareciam.
— Estou perdido — murmurou ele baixinho —. Então a treva encheu-se de pequenos pontos brilhantes, avermelhados e vivos.
Eram os olhos dos lobos.
O Cavaleiro ouvia-os moverem-se em leves passos sobre a neve, sentia a sua respiração ardente e ansiosa, adivinhava o branco cruel dos seus dentes agudos.
Em voz alta disse:
— Hoje é noite de trégua, noite de Natal.
E ao som destas palavras os olhos recuaram e desapareceram.
Mais adiante ouviu-se o ronco dum urso. O Cavaleiro estacou a sua montada e a fera aproximou-se. Vinha de pé e pousou as patas da frente no pescoço do cavalo.
O homem ouviu-o respirar, sentiu o seu pêlo tocar-lhe a mão e viu a um palmo de si o brilho dos pequenos olhos ferozes.
E em voz alta disse:
— Hoje é noite de trégua, noite de Natal.
Então o bicho recuou pesadamente e grunhindo desapareceu.
E o Cavaleiro entre silêncio e treva continuou a  caminhar para a frente.
Caminhava ao acaso, levado por pura esperança, pois nada via e nada ouvia. As ramagens roçavam-lhe a cara e caminhava sem norte e sem oriente. O cavalo enterrava-se na neve e avançava muito devagar. Até que de repente parou. O homem tocou-o com as esporas mas ele continuou imóvel e hirto.
— Vou morrer esta noite — pensou o Cavaleiro —.Então lembrou-se da grande noite azul de Jerusalém toda bordada de constelações. E lembrou-se de Baltasar, Gaspar e Melchior, que tinham lido no céu o seu caminho. O céu aqui era escuro, velado, pesado de silêncio. Nele não se ouvia nenhuma voz nem se via nenhum sinal. Mas foi em frente desse céu fechado e mudo que o Cavaleiro rezou.
Rezou a oração dos Anjos, o grande grito de alegria, de confiança e de aliança que numa noite antiquíssima tinha atravessado o céu transparente da Judeia. As palavras ergueram-se uma por uma no puro silêncio da neve:
— Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
Então na massa escura dos arvoredos começou ao longe a crescer uma pequena claridade.
— Deus seja bendito — murmurou o Cavaleiro —. Deve ser uma fogueira. Deve ser algum lenhador perdido como eu que acendeu uma fogueira. A minha reza foi ouvida. Junto dum lume e ao lado de outro homem poderei esperar pelo nascer do dia.
O cavalo relinchou. Também ele tinha visto a luz. E reunindo as suas forças, o homem e o animal recomeçaram a avançar.
A luz continuava a crescer e à medida que crescia, subindo do chão para o céu, ia tomando a forma dum cone.
Era um grande triângulo radioso cujo cimo subia mais alto do que todas as árvores.
Agora toda a floresta se iluminava. Os gelos brilhavam, a neve mostrava a sua brancura, o ar estava cheio de reflexos multicolores, grandes raios de luz passavam entre os troncos e as ramagens.
— Que maravilhosa fogueira — pensou o Cavaleiro —. Nunca vi fogueira tão bela.
Mas quando chegou em frente da claridade viu que não era uma fogueira. Pois era ali a clareira de bétulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior árvore da floresta, estava coberta de luzes.
Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro.

Esta história, levada de boca em boca, correu os países do Norte. E é por isso que na noite de Natal se iluminam os pinheiros. (...)"

(O Cavaleiro da DinamarcaSophia de Mello Breyner)




quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Um gnomo!


   Tenho tido muito pouco tempo para as minhas agulhas, com muita pena minha! Mesmo assim, e  como gosto de cumprir a tradição, consegui fazer um novo ornamento para a Árvore de Natal. Um gnomo narigudo!